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CIOs: Tempos difíceis estão chegando. 3 Resoluções diretivas para sobreviver ao inverno da Recessão e Lockdowns

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O índice da bolsa de valores Dow caiu mais de 1000 pontos nesta última sexta-feira de agosto. O mesmo efeito ocorreu em todas as bolsas de valores do mundo. Companhias como Apple, Vale, Google e Netflix reduziram o número de contratações para este ano. Para CIOs, a mensagem é clara: tempos difíceis estão chegando e a recessão poderá vir junto.

Podemos considerar que as receitas das empresas estão ligadas aos serviços digitais e à qualidade da infraestrutura de TI. Em termos simples, rede fora do ar significa queda em receita. Então, quando a economia desacelera, as contratações são reduzidas e aumenta o trabalho das equipes de TI. Os CIOs precisam descobrir como “fazer mais com menos” para manter os mesmos níveis de serviço. Na realidade, todos esperam que o TI mantenha e suporte a estrutura mesmo durante um Apocalipse Zumbi.

Hoje, líderes estão se preparando para estes desafios que estão visíveis no horizonte, sem mencionar riscos de retorno de covid, entre outros. A preocupação é a mesma: manter a rede de dados e comunicações confiáveis, seguras e operando.

Os líderes estão inseguros sobre o futuro.

A incerteza está crescendo nestes dias por conta de possíveis abalos operacionais, como os que ocorreram no início da pandemia em 2020, impulsionada por duas possibilidades:

  • Recessão, a qual os economistas estão prevendo como possível, mais do que apenas um aumento de inflação nos Estados Unidos e no mundo. Isso irá forçar os líderes a congelar contratações e serem obrigados a manter as redes de dados operando com pessoal reduzido.
  • A volta da Covid, que pode incorrer em novos lockdowns com milhões de casos em todo o mundo. Reduzindo a população ativa devido a contaminação de covid. Proporcionalmente teremos menos especialistas, técnicos de campo e de manutenção em atividade, incorrendo em quedas de serviços e queda de receita. Ao CIO perguntarão como ele planeja aumentar a receita de primeira linha, apesar da recessão, com número limitado de funcionários e dificuldade de locomoção. Isso significa que ele precisará de respostas sólidas para três perguntas críticas que surgirão em sua próxima reunião do conselho.

Três perguntas para ajudar os CIOs a sobreviverem aos “Tempos Turbulentos”.

Se eu não posso contratar, como eu posso manter o SLA de nossos serviços de TI internos e para os clientes?

A quantidade de processos e trabalho do time de TI está crescendo exponencialmente desde a mudança de centralizado (ou no escritório) para descentralizado (home office). Existe uma grande quantidade de equipamentos distribuídos por vários Data Centers e escritórios remotos, desde servidores, roteadores, gateways, sensores, infraestrutura de estruturas inteligentes, aplicações de usuários, e claro, firewalls. Além disso, estão levando conteúdo para computação de borda/edge e estruturas de redes 5G que irão necessitar de mais micro e nano datacenters que devem ser mantidos, geralmente remotamente. E com o time de TI já reduzido e carregado de atividades do dia a dia, como gerenciamento de configurações, troubleshooting e recuperação de equipamentos, ficará cada vez mais difícil e estressante receber funções e trabalhos adicionais nestes períodos.

Se o time de TI não consegue acessar fisicamente o equipamento, como manter a disponibilidade?

Como observado no início da pandemia de Covid, as companhias tiveram dificuldades para normalizar a operação das redes até conseguir habilitar todos para um trabalho remoto. Porém, muitas companhias não estavam preparadas e ainda sofrem os efeitos disso. Em um artigo reportado em 2021 sobre empresas de TI, a prioridade era permitir trabalho remoto, porém, 66% delas não estavam conseguindo suportar as atividades e o nível de serviço neste ambiente de trabalho remoto.

As empresas de TI devem estar preparadas para acomodar trabalho flexível para o futuro com qualidade, mas isso normalmente implica em ter pessoal no local, parceiros de serviços, e soluções remotas que inflam os custos operacionais. Desconsiderando lockdowns, acesso físico já é um desafio quando os equipamentos se encontram em locais remotos ou de acesso perigoso ou difícil.

Será que seremos capazes de estar em “compliance” e manter os sistemas seguros?

Muitas quebras de segurança ocorrem, não porque não existem patches ou upgrades, mas porque instalando estes patches podemos incorrer em outros problemas desconhecidos. Muitas empresas continuam rodando softwares muito antigos e sem updates de revisão. Ao mesmo tempo, esperam que estas vulnerabilidades não vão ser exploradas e acabam gerando penalidades e multas para as empresas não preparadas. Em termos gerais, os sistemas sobrevivem sem upgrades, e as vulnerabilidades aumentam com o tempo. A mudança pode trazer perigos que ninguém está disposto a correr sob o risco de não conseguir restabelecer o serviço. Este problema aumenta em caso de menor equipe on-site e acesso ou deslocamento restrito.

Grandes empresas de tecnologia conseguiram resolver este desafio.

As grandes empresas de tecnologia sempre conseguem despontar durante as crises e emergir mais fortes. Como? Porque elas compreendem que precisam dar poderes as áreas de TI para se prepararem para estes desafios que sempre ocorrem. De acordo com o Gartner, o melhor jeito de se preparar é investindo na transformação digital do ambiente de trabalho. Mas o que quer dizer exatamente isso? Como CIO, você tem uma grande distribuição de equipe para abraçar toda a infraestrutura. Com isso, fica difícil definir os passos estratégicos e táticos. Respondendo as três questões abaixo, seu time de TI saberá como conseguir se preparar.

O Grande Segredo das Grandes: Plano para Automação de Rede.

Muito melhor do que tentar descobrir ou inventar a sua própria estratégia de resiliência, existe um modelo que as grandes empresas de tecnologia usam durante os períodos recessivos. Ele é composto de duas soluções que podem ser combinadas inteligentemente, que incluem:

  • Um nível de orquestração da rede de dados, que serve como meio de automação básico, intermediário e entreprise das tarefas de TI.
  • Um nível de automação de infraestrutura, que permite aos engenheiros de suporte executarem remotamente gerência e serviços de automação que normalmente requerem presença física no site.

Existem mais de 10 componentes de automação e orquestração requeridos para efetivamente implementar esta modelagem da automação de rede. Mas os times de TI já estão acostumados com estes modelos e processos. Isso inclui atividades como controle de versão de sistemas, orquestração, pre-stagging de servidores, conectividade out of band e controle de alimentação de energia, entre outros.

Mas a parte mais importante está na modelagem, respondendo a três questões que vão aparecer durante as reuniões de diretoria, e definem exatamente como atingir a resiliência e confiabilidade da rede.

Se eu precisar congelar as contratações, conseguiremos manter os serviços de TI confiáveis?

Resposta: Nível de Orquestração – Isso é fundamental para reduzir as atividades manuais de TI, mas a maioria das companhias está relutante em usar automação porque eles não têm as ferramentas apropriadas que podem ajudá-los em se recuperar em caso de erros catastróficos. A chave para isso é possuir o nível de orquestração colocado no topo do nível de automação de infraestrutura.

Isso irá ajudar a diminuir o trabalho do time de TI e servir como um gatilho de segurança contra erros de automação.

Se TI não consegue acessar o equipamento fisicamente, como manter a disponibilidade?

Resposta: Nível de Automação de Infraestrutura – Gerência fora da banda IP (Out-of-band /OOB) é um componente crucial deste nível. OOB não é uma tecnologia nova, porém disponibiliza serviços permitindo aos engenheiros de TI terem uma completa presença virtual muito além do padrão de acesso na porta serial. As novas funcionalidades do OOB são detalhadas no modelamento, e incluem acesso adicional 4G/5G ou WIFI, com QoS & SD-WAN, múltiplos tipos de interfaces para se conectar em todos os equipamentos dos sites, e controlar logicamente as portas de alimentação permitindo executar um ciclo remoto desliga/liga.

Seremos capazes de estar em “compliance” e manter as atualizações de segurança em dia?

Resposta: Níveis de Infraestrutura de Orquestração e Automação trabalhando juntos para atingir as necessidades, automaticamente instalando updates de segurança e patches em toda a infraestrutura de redes.

Fazendo isso, garante que o time de TI possa verificar as configurações antes e depois delas serem implementadas, sem precisar de pessoal no local. Com os scripts e controles de alimentação OOB os engenheiros podem fazer o update de SW dos equipamentos remotamente para manter o “compliance”, mesmo em arquiteturas de rede distribuídas. Performando esta função via Out of Band (OOB), remove-se a ansiedade em se usar automação, pois patches com comportamentos estranhos podem ser desinstalados e trazer a infraestrutura ao estado online anterior.

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